17 nov, 2022
Evento da Fundação MT que acontece nos dias 24 e 25 de novembro já tem
inscrições abertas. Entre os temas abordados estão: enfezamento, cigarrinha,
mercado, manejo para alta produtividade e híbridos
Com a missão de informar o produtor rural com antecedência e com
informações assertivas e técnicas, a Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária
de Mato Grosso (Fundação MT) realiza nos dias 24 e 25 de novembro, de forma
online, o III Encontro Técnico Milho. O evento faz parte do Programa de Difusão
de Tecnologia da instituição, e terá apresentações de resultados e discussões
com especialistas para pautar a próxima safra do grão.
Os dois dias têm na programação, das 07h20 às 11h10 de Mato Grosso,
debates e muita troca de informações com cinco painéis técnicos. Dentre os
assuntos estão: Mercado de milho no Brasil e no mundo; Panorama da 2ª
safra de milho 2022; Manejo para altas produtividades de milho em Mato Grosso e
Cases de alta produtividade.
Também será falado sobre o Desempenho de híbridos em diferentes ambientes
de produção; Relação planta-ambiente e manejo para alta produtividade;
Cigarrinha do milho (Dalbulus maidis) e Complexo de enfezamentos:
Panorama, patossistema e estratégias de manejo; Cigarrinha: impactos da safra
de milho para o milho safrinha, com resultados da Fundação MT e Panorama do
complexo de enfezamentos de milho e manchas foliares.
Cenário em MT
Um dos temas do encontro é “Manejo para altas produtividades de milho
em Mato Grosso”. O Estado plantou, no último ano, algo em torno de sete milhões
de hectares do cereal, sendo o maior produtor do Brasil, e tanto protagonismo
tem suas particularidades. Sobre o assunto, o engenheiro agrônomo, pesquisador
com pós-doutorado e sócio-diretor da NemaBio, Claudinei Kappes, irá apresentar cases
de produtores de três regiões do Estado.
Na safrinha 2022, a média nacional segundo os dados da Conab, foi de
88 sacas por hectare, enquanto em MT, esse número foi de 106 sc/ha. “É
importante destacar que o número muda conforme a região, principalmente pelo
regime de chuvas, atrelado à época de semeadura. No Norte e Médio Norte, regiões
responsáveis por mais de 40% da produção de milho no Estado, a produtividade
foi maior. Isso é um diferencial positivo, porque choveu bem e a semeadura
ocorreu mais cedo em relação aos anos anteriores”, explica o especialista.
Nas regiões Oeste de MT, envolvendo os municípios de Diamantino,
Sapezal, Campo Novo do Parecis, Sul e Vale do Araguaia, que fica mais ao Leste
do Estado, a chuva cessou mais cedo. Nessas regiões as produtividades foram
menores, ainda assim, as outras áreas compensaram esse número, subindo a média
estadual.